Panorama do mercado de serviços financeiros no Brasil

Quatro principais forças impulsionam transformações no mercado de serviços financeiros: profusão de clientes, novas tecnologias, aumento da competição e mudanças regulatórias.

Os padrões de consumo mudaram, e os clientes começaram a demandar novas soluções de pagamento para diferentes canais de compra. Novas tecnologias estão elevando o nível de sofisticação do setor. Após o sucesso dos meios de pagamentos instantâneos no mundo e do Pix no Brasil, o uso de APIs está democratizando serviços financeiros, trazendo mais transparência e poder de decisão para os consumidores com o Open Finance.

No panorama competitivo, a flexibilização das barreiras de entrada para novos participantes no Brasil provocou um grande aumento de fintechs – de pouco menos de 300 empresas em 2013 para quase 1.300 em março de 2022.

A aceleração tecnológica no setor é influenciada por mudanças regulatórias. O Banco Central do Brasil está avançando em uma agenda de inovação, com fomento à competição e inclusão financeira. Uma jornada que começa com o Pix, evolui com o Open Finance e culmina no real digital, atualmente em fase-piloto.

Nesse ambiente, os participantes do setor de pagamentos e serviços financeiros precisam se adaptar às tendências e necessidades competitivas para se manterem relevantes e se posicionarem melhor para aproveitar oportunidades.

O Brasil é um dos principais cases do mundo em implementação de Open Finance

Quatro forças influenciam o panorama do mercado de serviços financeiros no país

O mercado de serviços financeiros é abrangente e afeta cada vez mais a vida de milhões de brasileiros. Ele vem se transformando rapidamente, guiado por forças que podem trazer ameaças, mas também grandes oportunidades.

Inovações no sistema financeiro nacional

Três temas formam os pilares da visão do Banco Central do Brasil sobre o futuro do Sistema Financeiro Nacional: Pix, Open Finance e real digital. Todos são temas evolutivos e graduais, que se complementam para trazer cada vez mais benefícios para os consumidores.

 

Pix: transações otimizadas

A implementação do Pix no Brasil se tornou um case de referência internacional dado seu sucesso e rápida adoção. A ferramenta já se integrou ao Open Finance e o próximo passo será o real digital. A forte adesão ao Pix em pouco tempo de operação mostra seu potencial – e ainda há espaço para crescimento.

Open Finance: dados democratizados

Além do Brasil e da América Latina, outras localidades estão evoluindo com as agendas de economia aberta. O Brasil mantém uma postura agressiva e sua implementação tem o escopo mais amplo do mundo. O intuito é posicionar o país como pioneiro no conhecimento sobre o tema e a principal referência global. O país segue com a implementação do Open Finance, confirmando-se como um dos principais cases do mundo. O Open Economy será o próximo passo na jornada de evolução do Open Banking, movimento a ser puxado pelo mercado.

Real digital: serviços inteligentes

Diversos países entraram na corrida para criar uma moeda digital vinculada aos seus bancos centrais, as CBDCs (Central Bank Digital Currency). Esses países vêm utilizando e testando tecnologias voltadas para diferentes aplicações. Cada país tem seus motivadores, desafios e ambições próprias sobre o tema. China e Índia apresentam propostas ambiciosas para suas moedas digitais, enquanto outros países, como Canadá e Estados Unidos, adotam posturas mais conservadoras para o uso do ecossistema. O Brasil se encontra na fase piloto, iniciada oficialmente em 6 de março de 2023.

Algumas recomendações

Com a constante mudança nas regras do jogo, as empresas se serviços financeiros precisam se adequar para conquistar protagonismo.

Panorama do mercado de serviços financeiros no Brasil

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Eliseu Tudisco

Eliseu Tudisco

Sócio do setor de Serviços Financeiros e meios de pagamento, Strategy& Brazil

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